fevereiro 24, 2011

#4 - A Letter to Your Sibiling (Or Closest Relative)



Ligou-lhe hoje. Hoje teve mesmo de ser. Ainda me lembro de quando ela era pequena e o protegia a ele, mais fraquinho e sem graça, mais pequeno que ela até. E o quão engraçado é ver as expressões dela quando passa a ombreira da porta principal e ignorando as rugas que se vão apoderando velha dona de casa e esquecendo que tem de ajudar o velho, que a corcunda lhe começa a pesar, mas que nada naquele rapaz lhe escapa, o quanto cresceu, o corte de cabelo, a voz, e a força... A força que ela tantas vezes tenta esquecer e brigam, brigam como irmãos, pois irmãos são. 'Está a ficar um homem', diz ela à mãe. 'Qualquer dia sai de casa com uma mala às costas e não lhe pomos a vista em cima por semanas', diz ao pai. E os velhos acenam que sim, que já não lhe têm mão, e ela ri-se. 'Veremos', diz ela acenando a mão como se não fosse nada demais, 'desde pequeno que me obedece e não precisei de lhe mudar as fraldas'. São coisas de irmãos, coisas que filhos únicos não podem perceber, que o mais velho há-de sempre proteger o mais novo, e o mais novo há-de sempre desafiar o mais velho.
Pulga
H. B'day, Puto

Ao puto, que faz anos e que não lhe digam

2 rugidos:

Butterfly angel disse...

Parabéns ao puto! E ati, pelo magnífico texto! XD

Anónimo disse...

Basicamente...os manos hao-de sempre andar 'a porrada xD

E' sempre assim!! :D

Tb gostei deste =)
*
Pipa Mogas

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