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fevereiro 24, 2011

#4 - A Letter to Your Sibiling (Or Closest Relative)



Ligou-lhe hoje. Hoje teve mesmo de ser. Ainda me lembro de quando ela era pequena e o protegia a ele, mais fraquinho e sem graça, mais pequeno que ela até. E o quão engraçado é ver as expressões dela quando passa a ombreira da porta principal e ignorando as rugas que se vão apoderando velha dona de casa e esquecendo que tem de ajudar o velho, que a corcunda lhe começa a pesar, mas que nada naquele rapaz lhe escapa, o quanto cresceu, o corte de cabelo, a voz, e a força... A força que ela tantas vezes tenta esquecer e brigam, brigam como irmãos, pois irmãos são. 'Está a ficar um homem', diz ela à mãe. 'Qualquer dia sai de casa com uma mala às costas e não lhe pomos a vista em cima por semanas', diz ao pai. E os velhos acenam que sim, que já não lhe têm mão, e ela ri-se. 'Veremos', diz ela acenando a mão como se não fosse nada demais, 'desde pequeno que me obedece e não precisei de lhe mudar as fraldas'. São coisas de irmãos, coisas que filhos únicos não podem perceber, que o mais velho há-de sempre proteger o mais novo, e o mais novo há-de sempre desafiar o mais velho.
Pulga
H. B'day, Puto

Ao puto, que faz anos e que não lhe digam

fevereiro 08, 2011

#8 - A Letter to Your Favorite Internet Friend


'Bora aparvalhar?', são simples palavras mas para mim são como bóias de salvação de um dia tedioso. A distância de um clique é tão curta e tem aquele som tão cativante que quando dou por mim estou numa discussão acesa sobre nada. São as nossas conversas à vista de todos que me fazem rebolar na cama às gargalhadas.
É complicado contigo, sobrinha, diz o face'o'coiso mas garanto-te que é sempre divertido.

Pulga

*Click* Pulga gosta disto.

janeiro 20, 2011

#23 - A Letter to The Last Person You Kissed


Hey you!

Nunca adivinharias a razão porque te estou a escrever. Escrevo-te para não te mandar mensagens. Escrevo-te para te dizer o quão estúpidas são as saudades. Que tenho saudades dos penúltimos beijos. Tenho saudades do sorriso que me mandavas quando tinhas de te ir embora. Tenho saudades do 'E o rapaz?' 'Está a trabalhar! Pôs-se a pé bem cedo e sabe Deus a que horas se vai deitar!'

E agora? Agora ainda quero um último beijo e não posso.


Pulga

janeiro 10, 2011

Carta#2

[Letters: #7, #12, #13, #14, #19, #20, #28]


Sozinha, uma brasa finda-se em fumo, tal como todas as que a rodeiam se esfumam no centro da minha lareira, agora apenas de cinzas.
Esfumam-se como as memórias que tenho da dor, do abandono, da paixão, do amor, de ti, de mim, de nós. É tudo um fumo difuso que se mistura nos meus olhos quando estes se ausentam desta realidade.
Amo-te, ainda te amo [naquele local do meu coração em que te tranquei], quão doentio é isso sabendo que já não existes?!?
Ontem dei de caras com fotos tuas, agora com as mudanças anda tudo aos trambolhões...
E, como andavas "livre" assim, a porta daquele sitio cá dentro em que te tranquei, quer dizer ao fumo irreal que és, abriu uma greta...

[Dormi inquieta.
Voltei a trancá-la.]


Os meus dedos enredados nos teus caracóis, eu aninhada em ti, mais fumo que se esvai, extinguindo as brasas.
[Esvais-te, aliás, esvai-se o fumo empoeirado das memórias que és.]

Borrega




P.S.- [Apesar da cicatriz] ...
Lembro-me da última coisa que te pedi, na última carta que te escrevi

[queria-a ...] .

dezembro 24, 2010

Carta#1

[Letters: #1, #24, #28, #29, and i think that's all...]



'Hey there, angel from my nightmare'...

... e é isso que realmente és: o anjo do meu pesadelo, a cor do meu preto&branco, a tábua de salvação no naufrágio.
Já nos demos tantos nomes, já nos apelidamos de tanta coisa, mas sabes bem que te descrevo numa só palavra: irmã .


Obrigado por me aturares, por me aceitares, por nunca desistires de mim...

Borrega

Créditos:
Música:
Blink-182 - "I Miss You"
Imagem: daqui

novembro 14, 2010

#17 - A Letter to Someone From Your Childhood

António,

és das poucas pessoas, senão a única mesmo, a quem me vou dirigir pelo teu nome. Porque foi sempre o teu nome que me deu alegria. Deste-me as mais importantes lições, aquelas que ficam para sempre. Foi pena ter-mo-nos distanciado, mas é assim que eu sou, se não me agarram eu fujo - tu sabe-lo, das histórias que a minha mãe contava à tua.
A Aida... Ainda me lembro da véspera de Natal em que recebi aquela mensagem. E eu sem o teu número para te apoiar... Não sei se foste o meu primeiro amor, não tenho bem a certeza, mas sempre que me falam em amigos de infância és o primeiro. Aquele a quem eu me colava, no Jardim de Infância, para brincar aos carrinhos enquanto todas as raparigas estavam no outro canto da sala a brincar com os nenucos e às compras. Foste aquele que me instigou a ler, e que me incutiu o espírito de competição saudável. Não imaginas a quantidade de vezes que já me perguntaram 'Porque é que gostas tanto de ler?' e a minha resposta limitou-se a 'Porque foi a inveja que me fez aprender a ler'.
O cão mais lindo que eu já vi foi em tua casa que conheci. O teu pai deixava-me muitas vezes entrar e esperar por ti em tua casa. E eu esperava, lanchava com o teu irmão e depois o meu ia lá ter mais a minha mãe, e eles brincavam juntos com o cão. Já não me lembro do nome dele, mas tenho quase quase a certeza de que era Bolinhas, então por hoje será.
Sempre que vou a essa terra, nem sempre pelas melhores razões, passo em frente à tua casa, já não sei se ainda aí moras, mas atravesso sempre a estrada, quero-te ver, quero mesmo muito voltar a falar contigo, quero que me voltes a pegar na mão e levar-me ao Paulo, onde podemos comer as línguas de veado que eu tanto gosto.
Oh António, fazes-me falta rapaz. Mas também eu te falhei. Mesmo que hoje conseguisse falar contigo não seria a mesma coisa. Por isso vou deixar-te aconchegado nas minhas memórias de infância que é aí que estás bem, é aí que eu preciso de ti.
Pulga

novembro 13, 2010

#10 - A Letter to Someone You Don't Talk as Much as You'd Like To


Não sabes, nem sequer imaginas a falta que me fazes. Nem mesmo eu quando te escrevi nas fitas soube o quão era verdade aquilo que te disse, e aquilo que te ficou por dizer. Como foste tão importante para mim e como foste embora tão depressa...
Sabes quantas vezes te evoquei nas minhas memórias, apenas este ano? Imaginas quantas vezes te vi (e revi) de traje, agarrando na máquina fotográfica e um sorriso que, para mim, ia até às estrelas? Acreditas no número de vezes que te procurei a semana passada, mesmo sabendo que não estavas cá? Foram muitas, até eu lhes perdi a conta. E só te queria aqui, nem que fosse para um abraço rápido e aquele sorriso.
Hoje vou rever as nossas fotos, os momentos que estão por trás, e deixar o meu coração do tamanho duma ervilha. Hoje já disse-te as saudades que tinha tuas.

E sabes que mais? Enquanto praxo e me vêem perguntar pelos padrinhos, a minha resposta é sempre a mesma: 'Escolham bem. Porque ainda hoje a minha Madrinha é um orgulho para mim, apesar de não falar tanto com ela como gostaria'



Pulga

novembro 12, 2010

#3 - A Letter to Your Parents


Então aqui estou eu, em frente às folhas de papel. Já não vos escrevo há mais de um ano, e vocês nunca me escreveram. Mas ainda ontem falamos ao telefone.
Então aqui estou eu, embrulhada no casaco que me deste, Pai, e que ainda cheira a ti, Mãe. Mas em breve o cheiro vai-se esvair e o ticket de compra já o perdi vezes sem conta. São saudades.

Tenho saudades.

Pulga

novembro 07, 2010

#1 - A Letter to Your Best Friend


Há uns anos atrás esta carta não era para ti. Na verdade esta carta poderia ter ido para muita gente, mas nunca apostaria em ti. Mas é isso que demonstra que esta carta só te podia ter a ti como destinatária, não é? São muitas as lamechices já escritas e ditas, mas tenho mais um par delas para ti. Que numa altura em que as lágrimas secaram, já só consigo chorar à tua frente. Que apesar das minhas palavras se atropelarem umas às outras consegues sempre perceber-me. E por fim, que por muito errada que esteja apoias-me sempre.

Obrigado por teres insistido em conhecer-me.

Pulga

agosto 14, 2010

Letters to...

Durante uma das muitas deambulações que fazemos pela blogsfera eis que nos deparamos com este desafio aqui .
Tal como no Streetlight*, iremos tentar fazer todas as cartas mesmo que não respeitemos a sua ordem e alternando-as com outros textos. A ideia de agrupar algumas cartas numa só também nos conquistou, pois ao ler a lista houve diferentes cartas que nos lembraram, a cada uma de nós, a mesma pessoa.
Ora bem a lista é a seguinte:

#1 ... your best friend

#2 ... your crush

#3 ... your parents

#4 ... your sibiling (or closest relative)

#5 ... your dreams

#6 ... a stranger

#7 ... your ex-boyfriend/love/crush

#8 ... your favourite internet friend

#9 ... someone you would like to know

#10 ... someone you don't talk as much as you'de like to

#11 ... a deceased person you wish youcould talk to

#12 ... the person you hate the most/caused you a lot of pain

#13 ... someone who you wish to be able to forgive you

#14 ... someone you drifted away from

#15 ... the person you miss the most

#16 ... someone that's not in your city or country

#17 ... someone from your childhood

#18 ... the person you wish you could be

#19 ... someone who pestres your mind - good or bad

#20 ... the one that broke your heart the hardest

#21 ... someone you judge by they first impression

#22 ... someone you want to give a second change to

#23 ... the last person you kissed

#24 ... the person that gave your favourite memory

#25 ... the person you know that is going through the worst of times

#26 ... the last person you made a pink promise to

#27 ... the friediest person you knew for only one day

#28 ... someone that chaged your life

#29 ... the person that you want to tell everything to, but you are to afraid to

#30 ... your reflection in the mirror











Pulga e Borrega

Créditos:
Imagem:
http://escreve-com-sentimentos.blogspot.com/