ANA CAROLINA
O céu desabava por rajadas.
Parecia que chorava...
Chorava a alegria daquele anjo que lá chegava, carpia a tristeza de quem até aquele cemitério caminhara...
O nosso caminho para casa foi assim soturno, por entre soluços agudos de chuva...
Será que Deus existe?
(Desculpa perguntar Pai, mas foi difícil não o fazer!)
Será?
De uma coisa há certeza, aquele pequeno anjo, aquela princesa de olhão azul hoje brilha no céu. De agora em diante, para sempre a Carolina é estrela maior da sua própria constelação.
Foste luz na terra e é-lo também no céu!
Pulga e Borrega