Entra no consultório do oftalmologista.
Já não chora, não que não queira, que vontade não lhe falta e razões também não.
Arrancaram-lhe o coração do peito e atiraram-no contra o estômago (de certeza que foi um jogador de basebol profissional, tal foi a força) e custou-lhe voltar a restitui-lo ao lugar dele. Mas não chorou.
O médico concordou. Passou-lhe de receita algumas lágrimas, desejou-lhe as melhoras e encaminhou-a à porta.
Ao sair do edíficio, pegou no telemóvel. 'Façamos um negócio proveitoso para ambas as partes. Dou-te todas as minhas memórias, todos os meus pontos de vista e tu... Tu devolves-me as minhas lágrimas... '
Negociação
Pulga