julho 28, 2010

Candeeiro

Parada debaixo de um candeeiro, perto duma estação sem comboios, está uma miúda mediana, actualmente mais para o gordita, com um guarda-chuva. A confusão está a berrar-lhe muito alto na cabeça, no corpo, na alma. E nem a música nas alturas acalma o tumulto.
Parada debaixo de um candeeiro, perto da estação, está uma miúda à espera que lhe venham indicar onde é o restaurante. Quem a olhar , ali parada, de guarda-chuva na mão, perdida pela música que lhe berra aos ouvidos não diria que, há menos de uma hora, ela chorava no chuveiro... Quem olhar não perceberá, mas perceberá que ela está à espera...
... À espera de quem a vê[ja]...

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(20/03/2010)

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