Vem à janela. Estou aqui em baixo, e só preciso que apareças. Vem à janela.
Olha para o céu. Hoje não há as minhas estrelas. Hoje que eu mais preciso, não as encontro. Vem à janela. Já balancei, quase voei para as conseguir ver, mas não as encontro. Corri o mais que pude para aqui chegar. Não me ouves a arfar? Vem à janela.
Vem à janela, porque hoje fechei a minha. Aquilo não era o meu quarto, mas era a minha janela. Hoje deixei-a entreaberta, mas na próxima vez vou fechá-la e deixar-me na escuridão antes de sair pela porta. Por isso preciso que hoje venhas à janela.
Pulga
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