Tomás é um pequeno rapaz de cinco anos. Hoje os pais quiseram trazê-lo ao rio.
O pequeno Tomás tirou a roupa e pegou no seu pequeno urso de peluche e na mão da sua superprotectora mãe e correu para a àgua. Correu, que é como quem diz, que com a mão apertada da mãe e as pedras a espetarem-se nos pés, ele vai saltitando o mais depressa que pode.
O pai segue-os com um olhar enternecido e brincalhão.
Assim que chegam à beira-rio, o pai convence o pequeno a deixar o Teddy em terra, que a àgua não é sítio para um urso de peluche. O pequeno cede, mas com algumas exigências - o pai vai ajudá-lo a mergulhar. Não que o Tomás tenha medo de mergulhar sozinho. Não, senhor! Mas os ânimos dos pais ficaram muito mais apaziguados deste modo.
Tomás nada teme, porque os super-heróis nada temem. Sim, de noite, Tomás veste a sua capa e ao lado de Teddy enfrentam tudo o que dá medo - tanto a grandes crescidos como a crianças mais pequenas que Tomás.
Mas hoje, o seu pijama de super-homem, vai provavelmente ficar pendurado, pois o pequeno já vai bem aconchegado no mundo dos sonhos, depois da sua aventura no rio.
Pulga
[a propósito disto]