junho 09, 2010

Muralhas



Atendes-me sempre o telemóvel à primeira. Se não podes, ligas-me depois.


Fazes aquela cara de cachorro abandonado quando me vês em baixo, aquela que já não consigo disfarçar à tua frente, mas já aprendeste a não pressionar. Mas não esqueces. Isso nunca, e então o mais rápido que consegues, perguntas-me: ‘Que se passou?


Nada’ já não te entranha e ‘Deixa p’ra lá’ já foi deixado de lado há muito tempo.


Um dia, quando for o ‘adeus’, vou-te dar um puxão na mão apenas para ficares à minha altura e nessa altura sussurrarei, só para tu ouvires: ‘Sempre viste através das minhas muralhas ou era só quando estavas mais preocupado?

Pulga

1 rugidos:

luis nuno barbosa disse...

uao *.*

fiquei sem palavras mesmo!

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