Até parece fácil, apesar de ser pouco mais pesado que ela.
Aperta-a bem contra o peito e ela reconforta-se com aquele tamborilar incessante e vigoroso do coração dele.
O sofá está perdido olhando as crepitantes labaredas da lareira e chama-os para se lhe juntarem.
Ele, como se ela fosse porcelana, senta-se cuidadoso. Ela torna as pernas dele almofada e estende-se, na sua pequenez, pelo sofá.
Ele pega num livro e começa a lê-lo.
A voz dele acaricia-lhe os ouvidos, mima-lhe a alma, então Oriana ri, com um dos seus sorrisos de criança feliz, ouvindo história d'encantar.
Oriana...
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