"I've made a promise..."
(Edward Cullen, in Midnight Sun)
(Edward Cullen, in Midnight Sun)
Era uma vez...
Há muito, muito tempo...
Não foi assim há tanto, mas a poeira anti-algica do tempo faz com que assim pareça, então:
Há muito, muito tempo...
Fiz uma promessa.
Noites insuportáveis, dias voláteis, instáveis:
Tens-me assombrado.
És como alma penada que grita por ajuda exasperada!
Perdeste-te, reverteste-te, descaracterizaste-te...
Neste momento deves encontrar-te desprovido de quase tudo o que amei.
Mas (há sempre um "Mas"), és causa perdida, minha droga por excelência.
Porque raio não faço como a maioria das pessoas que, vendo uma causa perdida, caminha na direcção oposta?
Eu não, eu corro para ela, atiro-me com unhas e dentes.
Voltaste-me costas e eu fiz-te o mesmo, disfarçaste com palavras vãs e eu disfarcei acreditando nelas.
Afastamo-nos.
Agora aí estás tu, à beira do precipício, em oscilações perigosas rumo ao abismo.
Eu, louca excêntrica, criança crente em promessas passadas, corro para ti e hei-de me esfarrapar toda para te tirar daí.
Era uma vez... [com um "felizes para sempre" muito ortodoxo.]
"I've made a promise..."
Borrega
1 rugidos:
Ontem disseram-me...
"Mas... amar não chega...
Em todo o caso, eu vou-te vendo voar aqui de baixo, sabendo tu que terás o meu olhar sobre ti... a cada bater de asas..."
Ontem pediram-me... "Não desistas."
Ontem...
Hoje... no meio da minha confusão e desarrumação, sei que não vou desistir. E tu também o sabes. Sabes que lutarás sempre. E que nesse sempre (dure o sempre o tempo que durar) sabes que me terás a teu lado.
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