Corria. Cada passo mais leve que o outro. Já não corria, voava. As pessoas desviavam-se, mas já não eram pessoas, eram coisas. Eram objectos que ficavam parados enquanto ela se movia. E ela voava. Virou à direita e à esquerda, porque apesar do que lhe diziam, o caminho não era sempre em frente, tinha as suas curvas.
Pelo caminho libertava os seus suspiros. Murmurava frases inaudíveis. Imaginava o que lhe deviam ter dito. ‘A pessoa de quem você gosta irá surpreendê-la positivamente.’ ‘Irá ter alguns percalços até encontrar o seu verdadeiro amor.’ Lengalengas de feirantes. Porque voava ela assim? Não sabia. Mas queria saber. Queria saber mais que todo o mundo. Queria ter o conhecimento na palma da mão.
Relembrou como entrou ofegante. A mulher, vestida à oriental, fê-la sorrir enquanto recuperava o fôlego. Por alguma razão, fizera-la lembrar-se dele.
‘Sente-se’, sugeriu-lhe, enquanto lhe puxava uma cadeira.
A música subiu de tom. Era estranha, não era aquele tipo de música que estava à espera ali.
A mulher examinou-a em silêncio. Então ergueu-se da cadeira e murmurou-lhe ao ouvido:
‘Wake up, sunshine.’
Ela ergueu-se e correu. Voou. As palavras e a música seguiam-na. Repetiam-se com maior intensidade.
Aí apercebeu-se. Deixou de voar. Deixou de sentir a brisa a apertá-la. Era agora o calor que a aconchegava. Era a música que a fazia correr. Era aquela voz que a fazia voar. E nesse momento sentiu o sabor dos lábios que derrotavam qualquer esforço. Abriu os olhos apenas para os voltar a fechar. Todo o conhecimento que precisava estava agora colado a si.
Pelo caminho libertava os seus suspiros. Murmurava frases inaudíveis. Imaginava o que lhe deviam ter dito. ‘A pessoa de quem você gosta irá surpreendê-la positivamente.’ ‘Irá ter alguns percalços até encontrar o seu verdadeiro amor.’ Lengalengas de feirantes. Porque voava ela assim? Não sabia. Mas queria saber. Queria saber mais que todo o mundo. Queria ter o conhecimento na palma da mão.
Relembrou como entrou ofegante. A mulher, vestida à oriental, fê-la sorrir enquanto recuperava o fôlego. Por alguma razão, fizera-la lembrar-se dele.
‘Sente-se’, sugeriu-lhe, enquanto lhe puxava uma cadeira.
A música subiu de tom. Era estranha, não era aquele tipo de música que estava à espera ali.
A mulher examinou-a em silêncio. Então ergueu-se da cadeira e murmurou-lhe ao ouvido:
‘Wake up, sunshine.’
Ela ergueu-se e correu. Voou. As palavras e a música seguiam-na. Repetiam-se com maior intensidade.
Aí apercebeu-se. Deixou de voar. Deixou de sentir a brisa a apertá-la. Era agora o calor que a aconchegava. Era a música que a fazia correr. Era aquela voz que a fazia voar. E nesse momento sentiu o sabor dos lábios que derrotavam qualquer esforço. Abriu os olhos apenas para os voltar a fechar. Todo o conhecimento que precisava estava agora colado a si.
‘Would you like to take a walk with me
My mind it kind of goes fast
I try to slow it down for you
I think I'd love to take a drive’
Congratulations - Blue October
Pulga
2 rugidos:
Ja tinha saudades de te ler!
Mais uma vez arrebataste com um texto de uma simplicidade e beleza natas! É sem sombra de duvida muito sentido.
Continua assim pulguinha! E já sabes, por mim devias de pôr mãos à obra e --->LIVRO!!!
ehehe:P
Beijo
(")
(")
Daqui a Borrega só pa dizer: Amante, tens razão!!!!
Ela devia escrever um livro... Ela tem de escrever um livro.
Antes que comeces a reclamar, menina Pulga, tenho um motivo de força maior e muito nobre para sustentar este pedido meu e da amante (não que o te talento na baste...): assim a estátua da praça era substituída e logo plo nariz mais sexy do Ribatejo!!!!!
Amoro-te S'amesa...
P.S. - Let me fly with you forever...
"Iceman: You can be my wingman any time.
Maverick: Bullshit! You can be mine." (in Top Gun)
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