‘Olá’ disse numa voz baixa, rouca, arrastada e alegre.
Encarou-o com surpresa. Milhões de perguntas a assaltavam, mas limitou-se a encará-lo.
Ainda te lembras de mim? Ainda te lembras das promessas que me fizeste? Ainda te lembras dos risos soltos comigo? Ainda te lembras de mim? Aquela que não vergou uma única vez ao teu lado? Aquela que te acordava só com um beijo? Aquela que agarravas o mais próximo que conseguias de ti? Ainda te lembras de mim, ou nunca fui esquecida?
Não conseguiu verbalizar as perguntas. Sorriu-lhe e fugiu para a sala de aula.
Apesar de tudo, foi uma visita aconchegante. Pena ter sido tão breve. Pena não terem tema de conversa. Pena serem eles a reconhecerem. Pena o sentimento de perda ter-se abatido nela. Pena as saudades serem enormes. Pena sentimentos bem enterrados terem voltado ao de cima.
Escrevia no caderno com fúria. Queria poder sair dali. Correr para o parque e caminhar com Alegria. Queria voltar a caminhar ao lado de alguém que a apertava e não largava enquanto não soubesse o que realmente se passava. Alguém que no final lhe roubaria um sorriso ténue e um abraço. Alguém que, quando ela se afastasse, lhe gritasse: ‘Põe-te fina!’
E então rabiscou ao de leve no caderno: ‘Há coisas que me matam, outras que me tornam mais fortes e ainda existe aquelas (coisas) que existem sem eu saber. Hoje, mais que outro dia qualquer descobri que sou uma trapezista, sem rede. Mas porque tenho os pés no chão, porque não voo, nem tenho asas (embora quisesse muito), sabes que mais? Vou mudar numa semana.’
Então ergueu a cabeça e sorriu. Soltou o lápis com um baque. Pois, ia mudar. Na próxima vez que ele lhe surgisse à frente, não iria fugir, iria respirar fundo e esclarecer tudo. Na próxima vez que estivesse com Alguém iria abraçá-lo assim, espontaneamente. Ia mudar. Ia deixar de fugir.
Encarou-o com surpresa. Milhões de perguntas a assaltavam, mas limitou-se a encará-lo.
Ainda te lembras de mim? Ainda te lembras das promessas que me fizeste? Ainda te lembras dos risos soltos comigo? Ainda te lembras de mim? Aquela que não vergou uma única vez ao teu lado? Aquela que te acordava só com um beijo? Aquela que agarravas o mais próximo que conseguias de ti? Ainda te lembras de mim, ou nunca fui esquecida?
Não conseguiu verbalizar as perguntas. Sorriu-lhe e fugiu para a sala de aula.
Apesar de tudo, foi uma visita aconchegante. Pena ter sido tão breve. Pena não terem tema de conversa. Pena serem eles a reconhecerem. Pena o sentimento de perda ter-se abatido nela. Pena as saudades serem enormes. Pena sentimentos bem enterrados terem voltado ao de cima.
Escrevia no caderno com fúria. Queria poder sair dali. Correr para o parque e caminhar com Alegria. Queria voltar a caminhar ao lado de alguém que a apertava e não largava enquanto não soubesse o que realmente se passava. Alguém que no final lhe roubaria um sorriso ténue e um abraço. Alguém que, quando ela se afastasse, lhe gritasse: ‘Põe-te fina!’
E então rabiscou ao de leve no caderno: ‘Há coisas que me matam, outras que me tornam mais fortes e ainda existe aquelas (coisas) que existem sem eu saber. Hoje, mais que outro dia qualquer descobri que sou uma trapezista, sem rede. Mas porque tenho os pés no chão, porque não voo, nem tenho asas (embora quisesse muito), sabes que mais? Vou mudar numa semana.’
Então ergueu a cabeça e sorriu. Soltou o lápis com um baque. Pois, ia mudar. Na próxima vez que ele lhe surgisse à frente, não iria fugir, iria respirar fundo e esclarecer tudo. Na próxima vez que estivesse com Alguém iria abraçá-lo assim, espontaneamente. Ia mudar. Ia deixar de fugir.
Pulga
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