setembro 15, 2009

Alegre cadáver



É corpo frio, deitado sobre o banco de madeira.
É corpo dorido, com música gritando ao seu ouvido.
É corpo inerte, esperando que a cidade, que vai ganhando vida de novo, a desperte.
É corpo dormente, cuja mente agonia por assimilar o que sente.
É corpo de gente, mulher, dum abraço carente.
É corpo que gira, que corre pelo mundo, gritando pla vida.
É... Tem de ser...
Uns dias vive, noutros tem de viver...

Borrega

Créditos:
Música:
Pólo Norte - "Deixa o mundo girar"

2 rugidos:

Carolina disse...

e eu tenho saudades das meninas do Zoo.

André Sebastião disse...

O despertar da cidade, invade o seu espírito pairante; enquanto que a morte se afasta em seu negro manto; o vento faz-se soar acompanhado daquela valsa deprimente que honra o despedir da lua.
As folhas caem geladas, e o sol aponta o brilho no sangue seco que ainda reluz sobre a sua pele branca.
Um novo dia começa, noutros tantos teima em começar.

- Lindo o teu texto, que me inspirou neste comentário em estilo de continuação, ficando tudo ainda mais inacabado.
Boa Noite.

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