Corre, pequena, corre. Sente a brisa tornar-se em vento. Sente aquilo que ninguém em teu redor sente. Sente saudades de correr descalça em cima das pedras e do alcatrão a escaldar. Sente saudades de te sentires afundar quando pisavas a fresca e fofa relva. Sente uma explosão de emoções a cada passo mais apressado. Corre, pequena, corre.
Gira, pequena, gira. Roda e roda. Abre os braços. Gira com tanta graciosidade, que no meio da multidão e das luzes não bates em ninguém. Fica tonta. Gira até caíres. Gira, pequena, gira. Gira até caíres nos braços dele. Por entre risos e giros.
Sorri, pequena, sorri. Orgulha-te do sorriso tímido que lhe mandaste no primeiro dia. Esse sorriso que te impede de caíres. Esse sorriso que o obriga a estar lá sempre que precisares. Sorri, pequena, sorri. Não, não sorrias, já não precisas. Ri-te, pequena, ri-te.
Corre, pequena, corre. Aqueles braços estão mesmo ali. Corre, pequena, corre.
Salta, pequena, salta. Salta-lhe para os braços. Ele que gire e ria contigo. Dobra os joelhos para sentires a velocidade a que vais. As saudades não se matam assim, mas atordoa-as. Salta, pequena, salta.
Gira, pequena, gira. Roda e roda. Abre os braços. Gira com tanta graciosidade, que no meio da multidão e das luzes não bates em ninguém. Fica tonta. Gira até caíres. Gira, pequena, gira. Gira até caíres nos braços dele. Por entre risos e giros.
Sorri, pequena, sorri. Orgulha-te do sorriso tímido que lhe mandaste no primeiro dia. Esse sorriso que te impede de caíres. Esse sorriso que o obriga a estar lá sempre que precisares. Sorri, pequena, sorri. Não, não sorrias, já não precisas. Ri-te, pequena, ri-te.
Corre, pequena, corre. Aqueles braços estão mesmo ali. Corre, pequena, corre.
Salta, pequena, salta. Salta-lhe para os braços. Ele que gire e ria contigo. Dobra os joelhos para sentires a velocidade a que vais. As saudades não se matam assim, mas atordoa-as. Salta, pequena, salta.
Pára, pequena, pára. Mas tu não páras. Continuas irrequieta, a rir-te, a mexer no cabelo, a pegar no telemóvel. Pára, pequena, pára. Mas para ti, parar é quase a tua morte.
Pulga
1 rugidos:
Um tornado sensações. Uma inocência feita de tontura, que assim lhe confere uma aleatoriedade nas escolhas, nos caminhos.
A insegurança a procurar a vertigem e o conforto dos braços. Se para ela parar é morrer, então porque não morrer um bocadinho como as árvores no Outono... É essencial, para à semelhança destas fazer boas escolhas na primavera.
AHAH
Gostei das sensações e dos movimentos. Boa Ana!
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