Finalmente!
O teu corpo, maior que o meu, curva-se num abraço apertado, forte, quente, carinhoso.
Damos algum espaço, mas sem as minhas mãos abandonarem a tua cintura e as tuas os meus ombros.
Elevo-me, estou em bicos de pés, baixas um pouco o rosto, os nossos narizes tocam-se: beijo esquimó, é doce...
Pés no chão, abraço-te de novo, abraçamos-nos. Ergues-me e rodas-me. Vislumbro todo o parque numa roda viva de luz...
Tinha saudades.
Baixas-me, rimos.
Olhamos-nos condescendentes, mergulhamos nos olhos um do outro. Voltas a abraçar-me, sinto cada contorno meu torneado pelo teu corpo...
Num doce silêncio respirado, os teus olhos perguntam aos meus, "Vamos?". Os meus assentem e, cingindo-me contra o teu flanco, levas-me debaixo do braço.
Com um sorriso, tomamos o nosso lugar na esplanada.
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[texto ficcional]
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