 “Telmo, que te dói? Aliás, ainda te dói?
“Telmo, que te dói? Aliás, ainda te dói?Via nos teus olhos a dor, a dor da indecisão, contudo ignorei-a. Depois a dor da decisão. Vi a dor de me dizeres que não e imaginei-te, depois de eu partir, prostrado no chão…
Como ficaste tu naquela manhã, depois de eu ter roubado a última réstia de mel que teus lábios tinham para mim? Como estás tu? E não me estou a referir ao típico “Tudo bem?”, quero mesmo saber, como sempre quis e tu sempre me respondeste, sempre me mostraste tudo.
Todos estão preocupados comigo, todos têm medo por mim, todos te condenam e quem tem medo por ti?
Choraste? Ficaste sem dormir? Tiveste vontade de berrar? Quem estava ai para te acarinhar, para te ajudar, para te iluminar?
Telmo, o amor, a paixão, foram eles que me impediram de te ver cair a tempo de te acudir.
É difícil estar confuso, eu sei, e deve ser difícil dizer que não há única pessoa que amaste. Quanto a isso não tenho a certeza, nunca te disse “Não.”, mas se tu me o fizeste foi exactamente por me amares.
Ainda me amas? Ainda me queres?
Eu ainda estou aqui… Eu sei, que de alguma forma, vou estar sempre aqui…
Saudades
Oriana
Oriana…
 

 Pés descalços, a beijarem aquele cheiro de chuva em tarde de Verão que ainda emanava do chão, Oriana dança em voluptuosas oscilações.
Pés descalços, a beijarem aquele cheiro de chuva em tarde de Verão que ainda emanava do chão, Oriana dança em voluptuosas oscilações.



























 
 
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