maio 15, 2009

Embalada em memórias tuas...

Está deitada na penumbra. Abraçando o seu frágil corpo, pretendendo aplacar a dor lancinante que o assola.
Numa repentina e enérgica inspiração tenta afastar aquela sensação. Os seus pulmões, dormentes e repousados assustam-se e reclamam que retorne à languidez. Tenta fazer o que eles lhe pedem.
Não é bem uma dor, é mais uma ânsia desmedida de algo. A sua pele queima, ávida por um toque. É isso que é aquela sensação, é o desejo e a saudade do toque dele.
Suspira…
“Apetecias-me tanto…”
E perdida em memórias, Oriana adormece, saudosa mas serena.

Oriana…

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1 rugidos:

Andreia disse...

Hoje adormeci assim também... *

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