Sentiu uma ligeira pressão na perna. O telemóvel estava direito em cima da mesa escondendo a última mensagem dele, recebida. O mp3 envolto ao longo do pescoço, qual laço para a sua forca. Então a leve pressão na sua perna, não deveria ser nada, não podia ser nada, contudo ela sentia-a cada vez mais forte… Olhou fugazmente enquanto a música ressoava. Era como uma mão a acariciá-la. Mas não, nada.
Passou a mão e a sensação passou. Não voltou. E então soube. Ele podia não estar ali, mas estava a pensar nela. E então ela dedicou-se a fazê-lo orgulhoso dela.
Passou a mão e a sensação passou. Não voltou. E então soube. Ele podia não estar ali, mas estava a pensar nela. E então ela dedicou-se a fazê-lo orgulhoso dela.
Pulga
1 rugidos:
por vezes, ainda releio mensagens que guardava, para um dia recordar e ainda sinto o meu phone no ouvido, onde o protejo com as mãos , e o agarro com tanta força, é como se estivesse ali a passar a música . Não uma música vulgar, que passa numa rádio, vira comercial.. mas a música de uma história que desfaz lágrimas de esperança. Ainda sinto esperança, que um dia esta pressão na perna, seja o toque ágil, preocupado e forte de uma mão, não uma qualquer mas aquela mão.. e que de leve tenha sido um sono, um susto, um pesadelo, mas não.. apenas fico na esperança, que essa mão ainda me proteja, não para sempre, mas diariamente e que a sua ausência deixe de existir , porque custa, dói e é penoso, ficar á espera de quem parece não querer vir (...)
adorei *
Enviar um comentário