Uma vez dissera-lhe "Quando estiveres mal, das duas uma, ou me chamas ou corres para cá!". Já não vem até ela, mesmo quando o chama, o seu porto seguro não ruma incondicionalmente até ela... Então resolveu ir ela até lá. Caminhou pelas ruas escuras e frias e deparou-se com a porta fechada.
Desde quando o tempo do seu porto de abrigo para ela funcionava por marcação?
Encolhe os ombros miúdos e exaustos, sozinha sentada num passeio. Não sabe a resposta. Não se deu conta disso, mas já que é assim, pega no telemóvel e implora-lhe uns minutos amanhã.
Implora-lhe, tal como implora às lágrimas, que agora lhe escorrem pelas rosetas pueris, para se guardarem para amanhã.
Até amanhã...
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1 rugidos:
quando o porto seguro deslarga o nosso barco do seu cais e ele fica parado, perto dele, mas nem sempre agarrado, é a maneira que dói mais ...
adorei !
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