Via nos teus olhos a dor, a dor da indecisão, contudo ignorei-a. Depois a dor da decisão. Vi a dor de me dizeres que não e imaginei-te, depois de eu partir, prostrado no chão…
Como ficaste tu naquela manhã, depois de eu ter roubado a última réstia de mel que teus lábios tinham para mim? Como estás tu? E não me estou a referir ao típico “Tudo bem?”, quero mesmo saber, como sempre quis e tu sempre me respondeste, sempre me mostraste tudo.
Todos estão preocupados comigo, todos têm medo por mim, todos te condenam e quem tem medo por ti?
Choraste? Ficaste sem dormir? Tiveste vontade de berrar? Quem estava ai para te acarinhar, para te ajudar, para te iluminar?
Telmo, o amor, a paixão, foram eles que me impediram de te ver cair a tempo de te acudir.
É difícil estar confuso, eu sei, e deve ser difícil dizer que não há única pessoa que amaste. Quanto a isso não tenho a certeza, nunca te disse “Não.”, mas se tu me o fizeste foi exactamente por me amares.
Ainda me amas? Ainda me queres?
Eu ainda estou aqui… Eu sei, que de alguma forma, vou estar sempre aqui…
Saudades
Oriana
P.S.- Telmo, só magoamos as pessoas de quem gostamos.”
Mais um que guardou na caixa.
Oriana…
Borrega
Créditos:
"Só magoamos as pessoas de quem gostamos", citação, que de certa maneira desencadeou este texto, proferida por Zé (lool, a César o que é de César, neste caso a Zé o que é de Zé!=P).
1 rugidos:
Só magoamos as pessoas de quem gostamos. Exactamente.
Beijinho *
(E peço desculpa por não ter já comentado neste blogue tão bonito)
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